Alfabetizada aos 82, idosa é exemplo para ciência de nova fase da vida
Primeiro: a alfabetização. Convém atentar para o método utilizado e perceber que o convencional das escolas foge da realidade das pessoas, veja como foi: "Desde criança ajudando os pais na roça, em Monte Azul Paulista (SP), enfrentou dificuldades e limitações para aprender a ler e a escrever. As palavras, no entanto, só ganharam vida em 2013, quando com ajuda da família e de uma professora, após décadas de tentativas frustradas, ela foi alfabetizada";
Segundo: o “desabrochar” de Tetê na terceira idade é visto por especialistas em gerontologia – ciência que estuda o envelhecimento – como um modelo de desenvolvimento cerebral contínuo, mesmo em uma idade mais avançada, quando normalmente há uma degeneração dos neurônios. “É um exemplo excelente de neuroplasticidade”, afirma o médico Fernando Bignardi, do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Comentários
Postar um comentário