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O que significa falar sobre envelhecimento sem a presença de pessoas idosas?

  Por Alendre da Silva O que significa falar sobre envelhecimento sem a presença de pessoas idosas? Em muitos encontros e debates pelo Brasil elas estão ausentes não por falta de interesse, mas porque existem barreiras reais que dificultam sua participação como falta de transporte, de recursos financeiros e de acessibilidade. Mas essa ausência vai além do físico, já que revela um apagamento político e social. Se as pessoas idosas não estão nesses espaços, quem está decidindo por elas? 💬Como garantir que não falemos sobre pessoas idosas, mas sim com elas? Fonte: https://www.instagram.com/p/DI1_h7kx2gw/?utm_source=ig_web_copy_link&fbclid=IwY2xjawJ3kLFleHRuA2FlbQIxMABicmlkETFnT052RUdlVVNBSUhkZzYzAR6fLVam9zBh_5dR6yukKmKsTcg6-fMPQgVIZ_rb80V6nNwszP2bP45L7qZjmQ_aem_63KICdeRLzf6uFekuBJmbw  
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Livros e memórias no lixo

debora_d_diniz Os livros da atriz Tetê Medina foram jogados assim na rua. Numa esquina qualquer do Jardim Botânico. Um lixo sem memória. As coisas são coisas quando morremos. Elas podem ou não ter memória, podem ou não ter significados para quem fica. Podemos rapidamente ser esquecidas e essas coisas ficarem como mementos. Mas a cena dos livros nos faz sofrer. Ao menos, a mim é inquietante. Os livros, esses companheiros de solidão e prazer, assim ali, largados no chão. Talvez os livros devessem ser como as outras coisas da pessoa morta —uma meia usada, uma cafeteira, um lençol puído. Só que não são. Com os livros, em particular aqueles que nos transportam para outras vidas e sentidos, nos transformamos, assim parece que os livros são como parte de nossa intimidade largada e exposta na rua. Como se fosse, perdoem o exagero, um pedaço da carne exposta. Não faço qualquer julgamento sobre os que lançaram os livros ao chão —há falta de espaço, não são todos que gostam de ler ou que consider...

Para todas as mulheres e meninas

Direitos iguais. Oportunidades iguais. Poder igual. No Dia Internacional da Mulher (8 de março), esse é o chamado ousado para a ação de todas as mulheres e meninas em todo o mundo. Das sufragistas às ativistas digitais, cada geração ultrapassou limites, quebrou barreiras e se recusou a recuar. Por trás de cada mudança de política e vitória legal, houve feministas destemidas se organizando, protestando e exigindo ação. O mundo hoje é mais igualitário para mulheres e meninas do que nunca — mas o progresso ainda é muito lento, muito frágil e muito desigual. 2025 é o nosso ponto de virada. Começando em #IWD20205 , marchamos em frente #ForAllWomenAndGirls . Saiba mais: https://www.unwomen.org/en/get-involv..

Mulheres nas Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática (STEM)

  ... A Organização das Nações Unidas (ONU) defende a inclusão de mulheres nas Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática (STEM) como um pilar para o quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (igualdade de gênero). Apesar de as mulheres terem alcançado, na média mundial, uma maior escolaridade que os homens, ainda auferem menor remuneração no mercado de trabalho. A organização relata ainda que a maior parte das mulheres está em carreiras fora das STEM, com remunerações tradicionalmente inferiores. Este estudo busca levantar as publicações brasileiras envolvendo mulheres nas STEM no  Diário Oficial da União , de forma a verificar se as diretrizes nacionais e internacionais estão sendo levadas a cabo na instituição de políticas públicas. Dica do Blog: acesse o documento completo no link abaixo.   https://www.scielo.br/j/cp/a/JyGV9QNJSNMN9ZFYhWFcyhb/#:~:text=da%20legisla%C3%A7%C3%A3o%20brasileira.-,Mulheres%20nas%20STEM%3A%20uma%20esperan%C3%A7a%20de%20equidade,fac...

Arantxa Urretabizkaia de 77 anos traz um ponto importante sobre a infantilização dos idosos.

https://www.instagram.com/reel/DE7MSP4u6O_/?utm_source=ig_web_copy_link tantostempos.podcast Comparar os velhos a crianças é muito conveniente, porque transforma as pessoas mais velhas em seres que possam ser controlados. Este raciocínio da escritora espanhola Arantxa Urretabizkaia de 77 anos traz um ponto importante sobre a infantilização dos idosos. Arabtxa nos lembra também que esta é a primeira vez na história que uma geração ultrapassa os 80 anos. E pelo visto não veremos uma velhice como a que os nossos pais e avós viveram. O depoimento desta escritora espanhola vem de encontro ao que vários convidados aqui nos disseram no Podcast Tantos Tempos. Casos como o dos escritores Adilia Belotti e Ignacio de Loyola Brandão. Neste espaço do Blog enriqueço oconteúdo com esta entrevista, basta cliar no link: https://www.instagram.com/reel/DEzWdS9O-Eq/?utm_source=ig_web_copy_link   Roubartilhei da Mirian Godenberg que escreveu assim: miriangoldenberg Aos 40, você se sentiu velha, descart...

Zezé Motta exalta ancestralidade em desfile da SPFW: "Descendemos de rainhas"

 Fonte:  Zezé Motta exalta ancestralidade em desfile da SPFW: "Descendemos de rainhas" (msn.com) Dona de uma carreira potente e talento único, a atriz e cantora Zezé Motta, com 80 anos completados em junho, atravessa a passarela da 58ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW), na tarde desta sexta-feira (18), às 14h30. Integrando o casting da marca Apartamento 03, que tem o estilista mineiro Luiz Claudio na direção criativa, a artista acompanha a coleção de inverno 2025. Batizada de “Grão”, ela faz um tributo ao café, que, para além de um símbolo de resistência e força, também representa riqueza e exploração.    Em conversa exclusiva com a CNN, Zezé reforça a importância de exaltar a moda nacional a partir de um desfile que celebra a ancestralidade, conectando o passado ao presente. “Estamos falando de uma passarela com diversidade. Eu sou uma artista com 80 anos, e vista pela sociedade hoje como uma idosa. Então, ocupar este espaço, estar nessa passarela, é mostrar p...

26/9 – Dia Nacional dos Surdos/Dia Internacional da Linguagem de Sinais/Semana Internacional dos Surdos

  O principal objetivo dessas datas comemorativas é propor a reflexão e o debate sobre os direitos e a luta pela inclusão das pessoas surdas na sociedade. No Brasil, a   Lei nº 10.436/2.002  foi um marco importante para a comunidade surda brasileira, ao reconhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão e determinar o apoio na sua difusão e uso pelo poder público. Os surdos constituem 3,2% da população, ou seja, aproximadamente 5,8 milhões de brasileiros. Na comunicação por Libras é utilizada a ‘datilologia’ – um sistema de representação simbólica das letras do alfabeto, soletradas com as mãos. Nessa linguagem existem sinais para quase todas as palavras conhecidas. Para a execução dos sinais, usa-se o movimento das mãos, além das expressões facial e corporal, quando necessário. A língua de sinais não é universal, sendo diferente de um país para outro e muitas vezes de uma cidade para outra, pois sofre variações de acordo com as pe...